Ao terminar o curso médio o jovem geralmente tem uma dúvida: o que fazer em seguida. A melhor escolha, dentro do possível, é a continuação dos estudos; mais escolaridade significa melhores oportunidades, mais condições de autoconhecimento, aprimoramento cultural e intelectual.
A questão de qual curso superior fazer é então preponderante. Há estudantes que desde a infância tem o sonho de seguir determinada carreira, por relações familiares ou por fascínio pela profissão. Outros decidirão no ultimo ano, às vésperas da possível entrada na faculdade. De qualquer modo é uma resolução difícil, e apresenta-se a jovens que tem em média dezoito anos de idade.
São ouvidos os parentes, os amigos, os professores; são analisados os profissionais conhecidos, os personagens midiáticos. E tudo isso é necessário e importante, trata-se de decisão que pode influir toda uma vida, e deve ser tomada com cuidado e realismo.
O primeiro ponto a considerar é que não existe caminho fácil. As carreiras que aparentam ser altamente rentáveis e plenas de glamour, como as de esportistas e artistas, são de quase impossível acesso, para cada jogador de futebol que brilha em grandes clubes há milhares de outros que nunca conseguirão sobreviver dignamente de sua profissão, a cada musico, cantor ou ator de sucesso corresponde uma legião de diletantes de final de semana; é necessário um talento enorme, uma dedicação absurda e uma sorte desmesurada para sair-se medianamente bem nestas profissões.
O mercado de trabalho apresenta constante mutação, incertezas podem ser aceleradas por uma situação econômica adversa, ou muito propícia, e o aperfeiçoamento constante deve ser uma perspectiva real dentro de qualquer profissão escolhida.
O mercado de trabalho é um item importante na análise, mas não é o fundamental. Evidentemente as profissões almejadas devem ter alguma perspectiva econômica e financeira, o que definirá a viabilidade, no entanto, são fatores imponderáveis, não é necessariamente a profissão com maior oferta de empregos de hoje que será a de daqui a alguns anos. Em qualquer carreira haverá empregabilidade e possibilidade de sucesso, dependerá muito do próprio profissional, de sua formação, de sua dedicação aos estudos, de sua identidade com a profissão, de sua disposição para manter-se atualizado.
É preciso ter em mente que a graduação, qualquer que seja ela, representa um primeiro passo, mas que depois deste muitos outros virão, uma futura profissão não deve representar apenas um meio de obtenção de sucesso, dinheiro e prestígio; aspectos como criatividade e inovação são fundamentais, e estes, acrescidos do prazer no exercício da atividade, representam qualidade de vida e, de forma geral, saúde física e emocional.
É necessário que o postulante saiba o que é, do que gosta e o que o faria feliz se fizesse a vida inteira; vitória é decorrência natural desta felicidade.
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